11/02/2014

                                                       Síndrome da Inveja




Li esse texto e achei magnífico, falou exatamente tudo que penso a respeito do assunto...


"Das coisas que eu acho chatas no mundo, poucas são tão idiotas quanto a mania que algumas pessoas têm de se considerarem constantemente invejadas. É muita pretensão viverem a vida achando que realmente alguém tem motivos pra invejar, pessoas, coisas completamente intragáveis que sequer admiração merecem !!! 

É aquele povo que fica falando que, “fulano tem uma energia negativa”, “ciclana fica me copiando”, “ela faz tudo pra ser igual a mim”, “ela deseja o que eu tenho”, e por aí vai. 
A gente as vezes dá de cara com pessoas que de tanto se acharem superior aos outros, por possuírem conteúdos extremamente fúteis, voláteis ou inconstantes e que valorizam apenas estes, a todo instante sentem que os outros as invejam, tudo para estas pessoas é inveja.
Ainda não consegui entender porque se consideram tão invejadas. O que é pior é que busco motivos nestas pessoas que possam causar inveja como pecador que sou e não os acho. Não consigo pecar neste caso e é menos um pecado capital para pedir a remissão diante do altar.
O curioso pra mim, no entanto, é que o discurso da inveja costuma vir justamente daqueles que mais a sentem. Pode reparar. Quem muito diz que o outro sente inveja disso e daquilo é um tremendo invejoso. Carrega uns muitos recalques pela vida. 
Aí, surge mais um comportamento intrigante: o minimizar da conquista do “concorrente”. "A festa dele sempre vai ser a melhor, o relacionamento é o perfeito, o lugar que ele compra roupa é incomparável, o restaurante que frequenta é o badalado, o destino onde passou férias é mais exótico e os planos futuros, ah, são muito ousados, garantia de sucesso"! 
Affff, tuuuudo do invejoso é melhor, dos demais nunca é tão bom assim.
A tentativa aqui é de rebaixar ao máximo aquele de quem se sente a inveja pra parecer melhor, mais vencedor, mais satisfeito, mais feliz, mais bem-resolvido, mais tudo. FACHADA. Só te coloca pra baixo quem teme sua capacidade. Quem tem certeza de que não consegue fazer igual ou melhor. Quem sabe que tem mais limitações do que gostaria. Pessoas de bem consigo mesmas, satisfeitas com os rumos da própria vida, ficam genuinamente contentes por verem os que estão a seu redor crescendo, seja profissionalmente ou pessoalmente. Não perdem tempo remoendo as sensações amargas do velho olho gordo e muito menos "arrotam felicidade" a todo instante.
Acho que essas pessoas tão temerosas da inveja estão é loucas para serem invejadas. Sofrem de extrema necessidade de auto-afirmação.
É uma espécie de perseguição invisível. Uma síndrome de ser invejado
É como uns jabutis que foram colocados em cima de uma árvore e continuam achando que os outros que queriam o seu lugar vão morrer de inveja. Sempre achando que a inveja os perseguem. Nem sequer dão um tempo pra pensar que os jabutis que estão em baixo seguem seus rumos com as próprias pernas, com os próprios talentos.
Não imagino uma pessoa feliz exibindo sua felicidade desse jeito. Sempre olhando em volta quem está olhando de olho gordo para sua felicidade. Que de tanto reclamarem por se sentirem invejadas, se esforçam involuntariamente para se sentirem invejados.
Só assim elas mesmas se convencem disso. Do contrário, talvez se matassem. Afinal, é bem melhor ser alvo de inveja do que de pena.
Amor próprio é fundamental sempre, mas não é necessário ultrapassar as barreiras da humildade básica necessárias as boas relações. Principalmente quando são pessoas que não possuem beleza exterior ou conteúdo produtivo no cérebro. No fundo estão loucas por isso, necessitam sentir no outro a vontade deste de terem suas vidas, de se sentirem especiais. É impressionante.
... Nós continuamos na comunidade Humildade, aquela que eleva o nosso espírito, nos faz evoluir espiritualmente, para nossa satisfação pessoal, para a nossa evolução.
No geral, basta dar de ombros pra turma da inveja, porque no fundo o invejoso e seu modo de agir são sacados por muita gente. 

(Autor desconhecido)